sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Amor que morre

"O nosso amor morreu...
Quem o diria!
Quem o pensara mesmo ao ver-me tonta,
Ceguinha de te ver,
sem ver a conta
Do tempo que passava, que fugia!

Bem estava a sentir que ele morria...
E outro clarão, ao longe, já desponta!
Um engano que morre... e logo aponta
A luz doutra miragem fugidia...

Eu bem sei, meu Amor, que pra viver
São precisos amores, pra morrer,
E são precisos sonhos para partir.

E bem sei, meu Amor, que era preciso
Fazer do amor que parte o claro riso
De outro amor impossível que há-de vir! "


Florbela Espanca
Quando menos esperamos a vida dá uma volta que nos deixa atordoados, estonteados, completamente desnorteados em que não sabemos o que fazer, como agir e reagir...
Mas chega uma altura em que temos de dar a volta, temos de querer dar a volta... E fazer por merecer as novas oportunidades que a vida nos dá!
Eu acredito que a vida tudo nos tira, mas a vida também tudo nos dá.
Porque a vida só gosta de quem gosta dela!
E eu AMO a vida!
E aqui estou à espera da minha nova oportunidade!

2 comentários:

João Morgado disse...

Fantástico poema! Adoro Florbela Espanca...

Não fiques à espera que a vida te dê... não fiques à espera de uma oportunidade! Cria as tuas próprias oportunidades e sê ambiciosa e vive o dia!

Beijoca!
*

Anônimo disse...

a vida..sao as ferias k a morte nos dá. aproveita-a luta grita esperneia da a volta e sorri!
Beijocas xinxinha